A EDUCAÇÃO INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE

Historicamente foram criadas e promulgadas leis para assegurar os direitos da criança a educação infantil.

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terça-feira, junho 21, 2011

Alfabetização: um repensar constante!


A língua escrita faz parte do mundo em que as crianças vivem, está presente em casa, na rua, no colégio, na aula.

Apesar da escola ter aumentado suas taxas de escolarização nos últimos anos, alfabetizar os alunos ainda é um dos maiores desafios da educação. As contribuições advindas das áreas educacional, sociológica, psicológica, linguística entre outras, apontam que o fracasso escolar não pode estar condicionado somente ao aluno, mas também à escola,na medida em que desloca o eixo da discussão de como se aprende, para como se ensina.


sábado, abril 30, 2011

CORRIGIR OU ACEITAR – O ERRO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO?

Uma das maiores dúvidas quando se fala em alfabetização, é sobre o papel do erro neste processo. O que fazer? Como lidar com tentativas frustradas de escritas? Corrigir ou aceitar?
 

Partindo do princípio de que o erro é um processo de construção, que a criança só erra porque busca o acerto, devemos ter em mente que ele é fator fundamental no processo de aprendizado. Se a criança copia por copiar, cometerá erros referentes à falta de atenção, por não identificar uma ou outra letra, mas quando o erro é fruto da construção espontânea, onde mais do que codificar ou decodificar um símbolo, é o entendimento e a expressão de uma idéia o que se busca, o erro acontecerá com mais freqüência. Devemos, então, observar em primeiro plano, o nível de aquisição da escrita em que a criança se encontra, pois cada nível possui suas particularidades e erros comuns a esta etapa.
 

A correção é importante, cada vez que a criança repete o erro, pois o considerando como a opção certa, estamos permitindo que a realização deste exercício motor, reforce a escrita incorreta no processo mental. Logo, é natural a criança reproduzir na escrita espontânea, aquilo que escuta quando fala (Kasa para casa), no entanto, reforçar este modelo, não contribuirá para a escrita correta. A melhor alternativa, seja em qual for a etapa em que a criança se encontra, é criar um conflito, para que ela elabore novas hipóteses para a escrita da mesma palavra.
 

Na escrita espontânea, a criança por si, se dá conta de que há um erro, com isso, busca frequentemente o auxílio do educador para mostrar o que escreveu. Quando damos um elogio para um erro, além de reforçar a escrita incorreta, corremos o risco de cair no descrédito, pois a criança se dá conta que não é preciso escrever da forma correta e, logo, deixará de buscar o auxílio do educador.
 

Há várias formas de fazer uma intervenção, seja com questionamentos ou apenas mostrando a criança como se escreve. Ter em sala alfabeto móvel e outras formas de visualização deste recurso, favorece a observação e a comparação da produção espontânea, com a forma correta de escrever. . Por isso, nesta fase de alfabetização, os exercícios que favorecem noções topológicas, desenvolvem a motricidade e a lateralidade, colaboram tanto para a escrita correta de palavras.
 

Conclui-se então, que observando uma criança  vemos que ela aprende a engatinhar, a andar, a correr por si mesma, nunca por meio de lições verbais dos adultos, mas muito através da necessidade e da imitação. A vida da criança é uma sucessão de experiências de aprendizagem adquirida por ela mesma, quando tem a oportunidade de interação. Ao chegar à escola, ela traz consigo infinitas experiências e conhecimentos acumulados, conquistados por meio de exploração visual, auditiva, jogos, brincadeiras, conversas, passeios, contatos, brinquedos, que influenciarão no processo de aprendizagem.
 

No processo de aprendizagem da leitura e da escrta, a criança defronta-se com um mundo cheio de atrações (letras, palavras, frases, textos) e se engajará neste mundo muito mais facilmente se puder participar integralmente dele e se o processo for transformado num grande ato lúdico (participativo, inteligente, prazeroso), em oposição ao ato técnico (estático, repetitivo, mecânico) muito próprio das escolas. Portanto, podemos perceber a necessidade de se relacionar o processo de alfabetização com o lúdico, na forma de jogos e brincadeiras, que despertam o interesse e arrebatam a atenção das crianças, tornando este processo recheado de significado.